Não há mais dúvida entre os produtores rurais e especialistas do setor agrícola, a qualidade das sementes é fundamental para manter sua lavoura em funcionamento. E também garantir a competitividade. Por isso, o tratamento de sementes deve ser levado à sério.
Muitos não dão ouvidos às recomendações e semeiam grãos sem procedência, sem qualidade e certificação. O que implica na possibilidade de perder a produtividade. E, consequemente, o lucro.
A segurança alimentar também é colocada em risco. Uma semente certificada tem o seu poder germinativo atestado e aumenta as chances de manter a competitividade no mercado interno e externo.
Por que adotar o tratamento de sementes?
Falando em segurança, outra questão associada à qualidade da semente é a proteção contra doenças do solo e pragas durante a semeadura, germinação e emergência da plântula.
Neste contexto, o tratamento de sementes é visto como um trabalho preventivo. Ao aplicar defensivos químicos, como fungicidas e inseticidas, além de polímeros, pigmentos, inoculantes e micronutrientes você está protegendo suas sementes de possíveis danos.
Esse tratamento pode ser realizado na fazenda (TOF, em inglês, Treatment On Farm) ou na indústria (TIS, Tratamento Industrial da Semente).
O TOF é realizado em um período um pouco antes da semeadura, na própria propriedade. Já o TIS, é realizado na indústria e já está incluído na linha de benefício de muitas empresas no segmento das sementeiras.
Qual tratamento de sementes é o mais indicado?
O tratamento TIS é, sem dúvida, mais prático. Isso porque as sementes são compradas em estado pronto para semeadura.
As empresas sementeiras são as responsáveis pelo tratamento prévio ao ensacamento e no momento da entrega das sementes ao produtor rural.
Como o TIS é realizado?
O TIS é realizado através de aplicações automatizadas com a utilização de equipamentos com tecnologia de ponta. Esse tratamento possibilita uma cobertura protetora nas sementes, com defensivos. Isso diminuir a possibilidade de intoxicação dos operadores e também garante a segurança alimentar.
O TIS, portanto, é mais seguro e também mais eficiente. É possível realizar o tratamento de até 30 toneladas de sementes a cada hora.
Quais as desvantagens do TIS?
Entretanto, o TIS possui uma desvantagem em relação ao TOF. Claramente, por utilizar tecnologias avançadas para o tratamento das sementes, ele é mais caro.
Além disso, é importante ressaltar que nem todos os produtos utilizados no procedimento do TIS são necessários ou até mesmo desejados pelo produtor rural.
O produtor, por exemplo, não tem direito de escolher o pacote em que virá as sementes. E o responsável técnico pela semeadura deve ter a liberdade de escolher a maneira e quais produtos serão utilizados no tratamento de sua semente.
E o TOF, quando é indicado a sua utilização no tratamento de sementes?
Mas é preciso ter em mente que o TOF é quase inviável para lavouras com grande volume de sementes a serem tratadas. Neste cenário, os produtores até mesmo preferem compras os próprios equipamentos e realizar o TIS sozinhos.
Alguns até mesmo compram os equipamentos em parceria com outros grandes produtores e compartilham a tecnologia.
Em resumo, não se deve economizar quando o assunto é o tratamento de sementes. Você quer garantir a segurança alimentar, ter alvo vigor de germinação e reduzir os riscos de intoxicação do seu operador.
Deve-se levar em conta o volume de sementes a serem tratadas e também a possibilidade de adquirir os equipamentos industriais em parceria com outros produtores.
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